Quando me vi de bilhete na mão para assistir ao concerto de ontem dos Micro Audio Waves no Cinema da Batalha no Porto pensei que devia estar a passar-se algo de errado comigo... A verdade é que conhecia muito pouco do trabalho da banda. Junte-se ainda o facto de que sempre fui um bocado céptica em relação à música electrónica: só a considerava aceitável em quantidades moderadas. Até então a imagem que tinha deste colectivo era, digamos, 75% electrónica (índice demasiado elevado para o meu ouvido); 25% de um "rock" experimental no qual só acreditava graças à permanência do Flak nas lides da guitarra. O grande "empurrão" foi a presença daquele magnífico espécimen que muito aprecio que se dá pelo nome de The Legendary Tiger Man. A curiosidade ia-me matando: como raio é que eles se vão entender em palco?...
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O trio (Claudia Efe, vocalista; Flak, guitarra; e Carlos Morgado na componente digital) fez-se acompanhar de Fred na bateria e Francisco Rebelo no baixo. De destacar, a vocalista, que num estilo retro em tons vermelhos que destacavam a sua farta cabeleira loira, tem uma presença marcante, não só no que toca aos movimentos ora robóticos ora eléctricos com que aos poucos se vai soltando; ora pelos contrastes entre a energia e a melancolia que vai protagonizando de acordo com os ritmos que vão saindo do palco. Flak é também um elemento que se vai destacando ao longo do concerto com guitarradas que ditam a viragem para sonoridades que apelam ao tal rock alternativo (e tornam as canções menos chatas e mais audíveis, diria...). É difícil "rotular" (e ainda bem, confesso) o som produzido pelos Micro Audio Waves uma vez que é possível numa só canção adivinhar a presença de variados géneros, pelo que me fico por um índice mais confuso do que o que levava na cabeça à entrada do concerto... Para a memória ficaram especialmente Curl Like a Cannonball e Long Tongue que me apaixonaram, sendo que Fully Connected foi também um momento muito agradável, talvez pela presença de todos em palco que animou bastante o público.
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As surpresas, essas, foram muito boas! Além do DJ Ride (cuja prestação prefiro não comentar porque não aprecio / não conheço / não percebo desta arte) e do já esperado The Lagendary Tiger Man, que com o colectivo nos presenteou com um dos momentos mais altos da noite num cover de Suicide; brindou-nos ainda com a sua sempre animada, enérgica e irónica presença Rui Reininho, o homem com a maior pronuncia do norte que brilha onde quer que apareça...
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O trio (Claudia Efe, vocalista; Flak, guitarra; e Carlos Morgado na componente digital) fez-se acompanhar de Fred na bateria e Francisco Rebelo no baixo. De destacar, a vocalista, que num estilo retro em tons vermelhos que destacavam a sua farta cabeleira loira, tem uma presença marcante, não só no que toca aos movimentos ora robóticos ora eléctricos com que aos poucos se vai soltando; ora pelos contrastes entre a energia e a melancolia que vai protagonizando de acordo com os ritmos que vão saindo do palco. Flak é também um elemento que se vai destacando ao longo do concerto com guitarradas que ditam a viragem para sonoridades que apelam ao tal rock alternativo (e tornam as canções menos chatas e mais audíveis, diria...). É difícil "rotular" (e ainda bem, confesso) o som produzido pelos Micro Audio Waves uma vez que é possível numa só canção adivinhar a presença de variados géneros, pelo que me fico por um índice mais confuso do que o que levava na cabeça à entrada do concerto... Para a memória ficaram especialmente Curl Like a Cannonball e Long Tongue que me apaixonaram, sendo que Fully Connected foi também um momento muito agradável, talvez pela presença de todos em palco que animou bastante o público.
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As surpresas, essas, foram muito boas! Além do DJ Ride (cuja prestação prefiro não comentar porque não aprecio / não conheço / não percebo desta arte) e do já esperado The Lagendary Tiger Man, que com o colectivo nos presenteou com um dos momentos mais altos da noite num cover de Suicide; brindou-nos ainda com a sua sempre animada, enérgica e irónica presença Rui Reininho, o homem com a maior pronuncia do norte que brilha onde quer que apareça...
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A repetir?... Possivelmente.
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(Como ainda não perdi a vergonha para publicar os vídeos horríveis que às vezes faço deixo uma captura feita num outro concerto realizado em Leiria no início do ano)
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(Como ainda não perdi a vergonha para publicar os vídeos horríveis que às vezes faço deixo uma captura feita num outro concerto realizado em Leiria no início do ano)
(Long Tongue)
3 comentários:
Apesar de não conseguir ver o video (acho que a esta hora o servidor está p'ros copos; amanhã tentarei de novo) o artigo está excelente.
Eu conheço muito bem o Flak, a Claudia Efe e o Morgado. O trio é excelente! Só a preguiça me impediu de os ir ver mas fizeste bem em lá estar (eu insisto em tratar-te por tu como a todos, desc por isso). O Reininho, apesar de ter essa pronuncia de que falas e eu aprecio é um bocado parvalhote. O Tiger man está a ter cada vez mais piada e merece ser levado a sério, mesmo.
Beijinhos
Ainda bem que puseste o vídeo... porque assim ilustraste melhor do que falas...
Sinceramente, aprecio músicas mais calmas... já me basta aturar as preferências do filhote cá em casa... e se calhar muitas serão exactamente destas... ;))
Beijinho e bom domingo
Como costuma dizer a amiga "Maya", não negue à partida uma ciência que desconhece. ;)
E qto ao Rui Reininho, estavas a falar a sério?
;p
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