quinta-feira, 30 de abril de 2009

Post de Merda

(Foto: Autor desconhecido)
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Perdoem-me desde já as pessoas para quem este é um assunto susceptível de desconforto face ao mau cheiro, mas nos últimos dias fui confrontada em conversas com duas problemáticas que me sinto obrigada a abordar no sentido de tirar de cima este peso que me invadiu a reflexão crítica desde então.
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Antes de mais, tenho o prazer de anunciar que vou organizar o Movimento Feminista da Merda. É lamentável constatar que, em pleno Século XXI, as mulheres continuam a ser vítimas de uma terrível violência de género na medida em que continuam a ser alvos do preconceito de que as mulheres não cagam! Esta atitude repressiva masculina representa malefícios tanto ao nível biológico, sendo uma atitude de efeitos inibidores que não permitem a uma mulher dar um peido num grupo misto pois ela sabe que só se for um homem a fazê-lo irá ser encarado pelo grupo como um acto engraçado (sendo a consequência desta inibição a acumulação de gases que pode, inclusivé, afectar órgãos tão importantes como o coração); como ao nível pessoal e social na medida em que são confrontadas com o sentimento de vergonha se por acaso se descaem num momento em que haja representação masculina no grupo com a simples e honesta frase, "ora com licença que vou cagar" à qual se seguem comentários hostis como "Que nojo!", ou "F%&#)$-SE!" Basta de repressão! Liberdade de expressão!!!
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A segunda contingência surge na sequência de um momento em que um fosso geracional se fez sentir recentemente entre mim e uma pessoa com quem conversava animadamente sobre Merda quando descobri que as pessoas mais jovens não estão a ter acesso, como as pessoas da minha geração tiveram em tempos passados com os e-mails em cadeia, à Linguagem da Merda que categoriza os diferentes tipos de cagalhão que um indivíduo pode produzir no acto da evacuação. Assim, de forma a fazer renascer esta linguagem (e até, quem sabe, torná-la uma linguagem específica que mereça a cientificidade de outras áreas do saber como a linguagem do Direito, da Economia, da Medicina, etc.), levei a cabo uma pesquisa utilizando o método googleliano de que surgiu a recuperação das diferentes categorias cagalhónicas. Espero que este trabalho de investigação que produzi com uma enorme vontade de cagar vos venha a ser útil.
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Cagalhão Fantasma
Sentes sair, vês no papel mas não vês na sanita.
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Cagalhão 'Clean'
Sentes sair, vês na sanita mas não no papel.
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Cagalhão Eterno
Limpas, limpas, limpas... Mas fica sempre algo no papel até que decides subir as calças mas colocar papel nas cuecas para evitar as marcas de pneus.
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Cagalhão II, 'o Regresso'
Sobes as calças, mas de repente apercebes-te que tens que cagar um pouco mais.
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Cagalhão Enfarte
Cagalhão que te faz puxar tanto que até te aparece uma veia na testa.
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Cagalhão Superestrutura
Tão grande, tão grande que até tens medo de o partir ao puxar o autoclismo. Sentes-te simultaneamente surpreso/a e orgulhoso/a.
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Cagalhão 'Adorava que saísse'
Queres cagar, sentes que está próximo, mas só tens caimbras e peidos...A ponta do cagalhoto é aquela que dói tanto, tanto, tanto, que até pensas que está a sair de lado.
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Cagalhão 'Splash'
É o que sai com tanta velocidade que molhas o cu todo.
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Cagalhão 'Após uma festa'
É um líquido amarelo escuro que suja a sanita toda e que pica o cu.
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Cagalhão Rabbit
São pequenas bolinhas. Umas flutuam, outras não.
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Cagalhoto 'Surprise!!!'
Pensas que vais dar um peido mas quando dás por ela....já é tarde
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Cagalhoto 'Time-out'
Estás a cagar divinamente num WC público, mas tens que parar porque não queres que a pessoa do lado te ouça.
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Cagalhão O Barulhento
Tão barulhento que toda gente no WC se parte a rir.
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Cagalhão A Mexicana
Cheira tão mal que até pica o nariz.
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Cagalhoto Elástico
O que se recusa a cair mesmo sabendo que realmente já saiu...Esperas que abanando o rabo ele caia.

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NOTA IMPORTANTE: Estas modalidades de merda são aplicáveis a toda e qualquer criatura humana, incluindo Tias de Cascais!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pure Hate


Eu sei que este tipo de sentimento é muito feio, mas neste momento se pudesse tomava de bom grado o lugar do Rooney e desfazia uma criatura por quem nunca nutri a mais singela simpatia e que hoje teve o azar de ser o carrasco do F. C. Porto... Espero que, no mínimo, apanhe uma gripe por causa do frio e da chuva que se faz sentir no Porto para ao menos durante 15 dias não esquecer a cidade onde certamente habitam muuuuuitas pessoas que gostavam muito de o poder cascar!!!



(I Fucking Hate You,Godsmack)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dias cheios de nadas

Tenho sentido uma enorme e frustrante falta de inspiração que me tem roubado as palavras para tudo o que se tem passado à minha volta. Não me posso queixar de dias vazios de experiências enriquecedoras nem da falta de emoções fortes, que me têm atingido com a imprevisibilidade de uma gigantesca e assustadoramente atraente montanha russa; mas a verdade é que na hora de Ser alguma coisa nas palavras, um raio de nada cai-me na cabeça e invade-me a tentação de me deixar cair no olhar vazio. Não estou aqui, nem em lugar nenhum.

sábado, 4 de abril de 2009

(Foto: Olhares)

Este tasco festeja hoje o primeiro aniversário. Um ano depois de ter começado por entre uma imensidão de incertezas; algumas confissões, desabafos e partilhas depois, a gerência está em condições de dizer que, se algumas dúvidas persistem, outras, porém, foram substituídas pela certeza de este ser por excelência um tasco com funções de ponto de encontro de ideias, opiniões, partilhas e o que quer que nos venha à cabeça.
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A
tod@s @s que por aqui passam, sinceramente, obrigada. É graças a vós que este espaço faz sentido.
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(E porque foi um ano cheio, mereço agora desejar ser qualquer coisa, mesmo ser um sorriso em forma de canção sempre disponível para fazer-se ouvir.)




I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky
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I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as me
I wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off a camaros hood
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I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb to trust and never let you down
I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...
I wish...