quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Não pirilamparás a mulher do próximo: De ir às lágrimas!

Bons velhos tempos....

... os do Herman Enciclopédia!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Help!


Se alguém me souber dizer a que videoclip pertence esta imagem ofereço um chupa! Prometo!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sentindo o sabor dos sons...


(Feist - Let it die)



Let it die and get out of my mind
We don't see eye to eye
Or hear ear to ear

Don't you wish that we could forget that kiss
And see this for what it is
That we're not in love

The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

It was hard to tell just how I felt
To not recognize myself
I started to fade away

And after all it won't take long to fall in love
Now I know what I don't want
I learned that with you

The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start
The tragedy starts from the very first spark
Losing your mind for the sake of your heart
The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Walking over the clouds

Uma vez que tivemos vencedora, dedico à Menina Marota esta imagem captada nas encostas de Brufe num final de tarde em que o nevoeiro ia caindo serra abaixo. Peço desculpa pela qualidade das fotos pois sou terrível a captar imagens, mas garanto: apetecia saltar em cima daqueles enormes pedaços de algodão! Na altura não consegui mas agora, se fechar os olhos consigo! Vamos lá passear?... :)





domingo, 24 de agosto de 2008

Ar (Rural) de Rock

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Apanhada de surpresa, soube da edição do festival Barco Rock Fest '08 no dia em que arrancava pela Ant3na. O cartaz parecia porreirinho e lá fui eu para Guimarães em busca da Praia Fluvial do Barco para assistir ao 2º e último dia do certame.
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Descobri um recinto sinceramente fantástico! Mal cheguei, o cheiro a lenha inundou-me logo o espírito, e vim a descobrir alguns passos à frente que os dois barracos de alimentação no recinto não eram roulotes de bifanas ou pão com chouriço, mas de malta lá da terra que assava as fêveras, costelas, frangos e outros petiscos e ia servindo a malta num reboliço animado de quem levou tudo aquilo numa onda de festa... Pequenino, o recinto contava apenas com meia dúzia de postos de venda de cerveja (que se vendia a 1.00€, coisa rara em festivais), uma tenda com jogos de computador (e esta, hein?...), espaço para campismo ao lado do recinto, uma tenda "Upload" onde nos intervalos um DJ animava o pessoal com bom rock, um posto de venda de merchandising do evento e um Backstage que impunha respeito: e estou eu a caminhar para um dos postos de cerveja ao lado do palco quando vejo um pouco atrás uma espécie de palco vedado com lonas da marca da cerveja, aberto para o palco, e umas cadeiras onde se sentavam os elementos do Mundo Cão... Tenho tanta pena de não ter podido registar aquele backstage... Ri quando vi, mas não de gozo, antes de alegria pela capacidade de improviso da organização!

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O único sinal menos, que não se pode apontar a ninguém, dar-se-ia à inclinação do piso, que depois de umas horas em pé virados para o palco nos faz sentir que a perna esquerda encurtou um pedaço... Fora isso, cinco estrelas!
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Quanto a música, que é o que realmente nos faz viajar quilómetros e regressar a casa a conduzir só com um olho aberto:
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Wokini: A banda que abriu as hostilidades veio provar com um agradável rock progressivo que hoje em dia até as bandas de garagem têm com jeito excelentes músicos. Baixo, bateria e guitarra estavam em grande. A originalidade das vestes também deu uma imagem bastante atraente ao colectivo. Já Patrícia, a vocalista, dava um outro instrumento, quem sabe de efeitos psicadélicos... A miúda bem tentou ora dar ares de Björk, ora de Joplin, ora de menina de coro, mas em nenhum dos casos se saiu muito bem... Podia até estar num mau dia, mas as intervenções entre as músicas não favoreceram muito a prestação...
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Mantra: São uma daquelas bandas que já mereciam subir alguns degraus no panorama musical português... No entanto desaconselho vivamente o uso abusivo de versões e da repetição dos seus refrões como o que fizeram pois além de ser uma técnica um bocado em desuso é cansativa e deixa a sensação de aborrecimento ao fim da 3ª repetição...
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Peixe : Avião: Sentia-me provocada há imenso tempo pois sucedem-se em catadupa os elogios ao colectivo, e quando o nome na altura em que ouvi falar na rádio soou tive o click: estou lá! E ainda bem, foi a surpresa da noite, fiquei de olhos esbugalhados a olhar e a sentir aquela sonoridade nova com efeitos muito bem conseguidos e uma voz peculiar... A avaliar pela vontade que sinto de explorar e acompanhar a evolução deste colectivo de Braga, tenho a certeza que em breve retomarei no blog este assunto. A ouvir, sem sombra de dúvida!
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The Vicious Five: Preocupados com a apresentação do novo álbum, não trouxeram, no entanto, nenhuma novidade relativamente a concertos anteriores. Igual a si mesmo, o vocalista Joaquim Albergaria continua a adoptar uma postura rebelde e animada que, a não trazer algo de novo em breve, começará eventualmente a cansar. Desde os concertos do tempo do primeiro álbum nada de especial mudou...
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Mundo Cão: Fenomenal! Nota-se a chocante diferença quando estamos perante músicos com muita experiência nas costas! As letras de Adolfo Luxúria Canibal encaixaram que nem luvas naquela sonoridade com Pedro Laginha a dar voz a hinos à loucura...
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Não poderia deixar de dar os parabéns à organização e deixar votos para que este evento se repita e cresça! Animado, parece-me, vai ser sempre.

sábado, 23 de agosto de 2008

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Walking under a deep green sky

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É um paraíso nacional onde saltamos para dentro de verdadeiros postais da natureza. Caminhar por entre todo aquele mundo natural é não deixar por sentir os cheiros intensos da floresta, as cores fortes das paredes de flora, o som das fontes e cascatas que a cada meia dúzia de passos se encontram, o pressentimento da fauna à espreita, a frescura das sombras das árvores.... Enfim, penetrar num paraíso verde...
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Se alguém conseguir adivinhar de que lugar falo, ofereço um passeio por cima das nuvens...

O prometido é devido!

Eis a menina dos olhos de Miguel Filipe, mentor dos Novembro:




quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Obrigada!

Para picar ainda mais os meus leitores para o concerto de Guimarães dos Novembro:
O músico Miguel Filipe, líder da banda Novembro, idealizou um novo instrumento que reúne as características da guitarra portuguesa com as de uma "telecaster", uma típica guitarra eléctrica de dois compartimentos, de corpo sólido, construída pela Fender.

As necessidades sentidas pelo músico em palco aguçaram-lhe o engenho e este instrumento híbrido baptizado "Novembro P1" nasceu de uma conversa de café entre Miguel Filipe e o produtor Tiago Lopes.

"Eu toco uma guitarra portuguesa com pickup interior em pé, quando só se toca sentado, e sentia necessidade de um 'setup' mais próximo do rock", explicou Miguel Filipe, que projecta já uma "Novembro P2".

"O Tiago Lopes deu-me a ideia de construir uma guitarra portuguesa que se adaptasse às minhas necessidades em palco, e desenhei esta", disse.

A guitarra, definida por Miguel Filipe como "um instrumento híbrido", foi construída por João Pessoa, de cujas mãos já saíram outros instrumentos de características únicas, como a guitarra de dois braços utilizada pelos Blasted Mechanism.

A guitarra idealizada por Miguel Filipe tem o braço colado ao corpo ("set-neck"), facilitando-se deste modo a execução, uma vez que "o centro gravitacional se situa ao nível da cintura".

O corpo da "Novembro P1" é composto por três peças com o centro em cedro vermelho e as laterais em mogno, indicou o músico.

"Outra originalidade - referiu - é que retirei por opção a voluta tradicional da guitarra, que não faz sentido no nosso conceito e estética".
Outras características do novo instrumento, que será apresentado nos próximos concertos dos Novembro, são o tampo em amieiro com friso em ácer, o leque e atadilho da casa Castanheira e pinos de correia (Jim Dunlop Straplock).

A escala em ácer tem 18 centímetros de comprimento por 7,5 de raio.

"O 'pickup' é AGX-125 cristal piezo (Fishman), o pré-amplificador é de 9 volts, e os acabamentos em cera nitrocelulose", descreveu o autor.

As capacidades da guitarra eléctrica serão "exploradas" na produção do próximo álbum dos Novembro, "Exército de fantasmas", que sairá em 2009. Hugo Leitão (sintetizadores) juntou-se, entretanto, à banda
A equipa de Novembro é agora constituída por cinco elementos: Miguel Filipe (voz e a "Novembro P1"), Mark William Harding (bateria), Luís Aires (baixo), João Portela (guitarras) e Hugo Leitão (sintetizadores).

Hugo Leitão, recém-chegado, trabalha com o grupo Electrónica Portugal e é o autor da banda sonora do filme "Coisa ruim", de Tiago Guedes e Francisco Serra.

O próximo álbum do grupo deverá sair pela Lisboa Records, tal como primeiro, mas representa "um mergulho mais fundo, com letras mais densas, tipo canção de texto e recusando o refrão que torna a canção redonda", assinalou Miguel Filipe.

"Exército de fantasmas", relativamente ao álbum de estreia, saído em Janeiro, apresenta "alguns pontos de ruptura e beneficiará em muito desta nova guitarra portuguesa", assegurou.

O projecto "Novembro" foi definido por Miguel Filipe como autor de "uma música feita hoje para os dias de hoje".

"A música dos Novembro - frisou - procura retratar a cultura urbana portuguesa, num som que alterna sentimentos simultaneamente ternos e violentos".

Os Novembro cantam em português, sempre com acompanhamento da "Novembro P1", guitarras acústicas e em distorção e uma secção rítmica minimal "vagamente inspirada no folclore nacional".

Entretanto, a banda está de olhos postos no VIMUS - II Festival Internacional de Vídeo Musical, que acontecerá de 04 a 07 de Setembro na Póvoa de Varzim, para o qual foi seleccionado o videoclip "Solidão a dois", realizado por Miguel Filipe."
Lusa
Espero conseguir encontrar as fotos muito em breve.
Parabéns, Miguel Filipe. E obrigada pela devoção à tua música!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Peaceful state of mind

(Beautiful World - In Existence)

domingo, 10 de agosto de 2008

São horas....

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A partir de amanhã e durante uma semana vou desligar a ficha. Sem telefone, sem Internet, sem TV, sem horários, sem compromissos, vou andar por planícies douradas onde espero encontrar a paz de que tanto preciso para me repor deste ano turbulento que passou e deixou rastos de destruição em mim.
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Felizmente, surgida não sei de onde, a recordação deu-me a excelente ideia de pegar num daqueles álbuns que nunca nos lembramos de ouvir mas que cantamos em coro sempre que alguma das melodias tão familiares soa.
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Que altura poderia ser melhor para recordar estas canções de sempre do que quando, efectivamente, temos TEMPO?... Não esqueço de levar na mala esta colectânea de 27 boas recordações da história da música. Sei que vão ser uma companhia perfeita!
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"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." (Marcel Proust)

sábado, 9 de agosto de 2008

Entre suspiros

"Suspensão"; (Miguel Filipe) Novembro

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

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Ainda restam alguns dias para quem ainda não o fez, vir visitar a terra das Fogaças em mais uma edição do maior evento do Concelho: A Viagem Medieval. Até domingo, Santa Maria da Feira traja a rigor e passeia-se por diferentes cores, sabores, cheiros e modos de vida que a modernidade já não conhece.
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Se por um lado sinto a saudade da Viagem Medieval dos longínquos serenos Julhos, em que se podia participar no evento sem o atropelo de uma verdadeira invasão emigrante de que hoje se é vítima, por outro é com orgulho que assisto a cada ano que passa a uma expansão brutal deste acontecimento não só no que respeita a números, mas também no que concerne à expansão das cores medievais por toda a cidade: é bonito de ver todo um povo a abrir as portas das suas casas para receber quem nos vem visitar...
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Um conselho a quem esteja a pensar fazer esta Viagem no tempo: não esperem jamais pela hora do jantar para rumar à Terra de Santa Maria, venham cedinho, ainda com a luz do dia, até porque vale a pena ver os últimos raios de sol a brilhar no pequenino rio Cáster!
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Whitesnake: show de Rock à antiga!

A edição deste ano da Expofacic em Cantanhede contou com um concerto de luxo que me arrastou até um bocadinho mais ao centro do país em busca de bons momentos ao vivo: no passado sábado actuaram no palco principal do recinto os Whitesnake de David Corverdale dando a uma multidão de fãs um grande banho de rock como já não se vê...

- O Coverdale, com a cara cheia de rugas muito montanhosas, mantém a qualidade da voz num nível sinceramente admirável;
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- o Chris Frazier, no lugar do grande Tommy Aldrige nesta tounée, não deixou em nada a desejar no que respeita às lides da bateria. É poderoso, o homem;
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- a dupla de guitarras protagonizou um solo à antiga que já não me lembrava de ver com uma duração infinita e muito grito de corda;
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- o estilo do concerto muito à moda dos anos 70, tal como os que vejo em DVD's em casa (com as devidas adaptações à modernidade, claro) mostrou que ainda é com aqueles cenários de Rock puro que se vibra mais;
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- a surpresa da noite surgiu com Burn: e Coverdale, qual alucinação, surge por entre um hino da minha adolescência, sem rugas, sem marcas da idade, com a mesma voz de sempre, a incendiar um público embriagado pela energia daquela sonoridade... Brilhante!
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Ainda nota positiva para os outros dois concertos do fim de semana:
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- Blasted Mechanism: foi a primeira vez que os vi sem o Karkov, e depois da dor no concerto de Nightwish sem a Taja, ganhei uma certa aversão às bandas das quais gosto que mudam de vocalista... mas afinal o Guitshu não está nada mal, e embora o público em geral não tenha tirado os pés do chão eu em particular saltei como sempre como uma perdida, pois contra a maré os Blasted deram um senhor concerto com um alinhamento excelente e aquele poder que lhes é tão conhecido... Momendos grandes com Battle of Tribes, I believe, Oh Landou, Mystical Power ou ainda Blasted Empire. Foi mesmo uma pena ser o concerto que antecedeu Whitesnake! Espero que numa próxima edição a organização tenha a decência de escolher melhor o alinhamento para o cartaz e que não volte a cometer o erro deste ano. Era preferível uma troca com Xutos, que actuaram sozinhos no dia seguinte, pois dessa forma os tipos de público estariam bem mais adaptados...
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- Xutos & Pontapés: bem melhores que no Super Bock Super Rock do Porto, em que pareciam meios adormecidos (ou seria "embebidos"?...), e com uma intimidade com o público de Cantanhede bonita de se ver, estiveram ao nível de sempre e a escolha das canções "flutuantes" para o alinhamento do passado domingo foi boa, se bem que me deu a sensação que estão a fazer uma certa propaganda ao DVD do concerto dos 20 anos do álbum Circo de Feras uma vez que muito dele passou por lá... Mais uma oportunidade para ouvir algumas das minhas preferidas ("Nesta Cidade", "Doçuras", "Gritos Mudos", " A Minha Aventura Homossexual Com o General Cluster" e claro, "Vida Malvada"), ficando de fora "Conta-me Histórias", "Cartas de Marear" e tudo o que não tocaram do álbum "Dados Viciados", na minha opinião, o melhor momento de produção de rock de qualidade da carreira dos nossos embaixadores do Rock.
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Venham mais dos bons, que o sangue precisa!
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Fica o que me parece ser o único vídeo de Burn retirado do concerto no Youtube:


sábado, 2 de agosto de 2008

Olá, oh vida malvada!

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A escolha musical não é a mais brilhante mas a verdade é que nunca encontrei nenhuma canção que descrevesse tão bem o espírito que vai reinar para os meus lados nas próximas três semanas...
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Muito babei por este dia!
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Adeus vida atinada
Dos horários e das bichas
E das gripes do inverno
E do suor do verão
Adeus vida atinada
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Adeus às praias
Cheias de gente
E um beijo p'ra quem fica
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Adeus vida atinada
Ter de dormir sete horas por dia
Ir para o trabalho e ainda é de noite
Sempre o mesmo a todas as horas
Adeus vida atinada
Das mil maneiras de passar fome
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Adeus às praias
Cheias de gente
E um beijo p'ra quem fica
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Mudar de roupa, saldar o cabelo
Dormir no carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Pôr óculos de sol a torto e a direito
Pois hoje vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada
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Olá oh vida malvada
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Escorrega e desliza
Nessa estrada de vento
Sempre, sempre, sempre
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Adeus às praias
Cheias de gente
E um beijo p'ra quem fica
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(Vida Malvada, Xutos & Pontapés)
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E fica, claro está, o desejo de umas boas de umas temporadas de vida malvada para todos e todas que por aqui passam e a quem muito estimo!!!