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Apanhada de surpresa, soube da edição do festival Barco Rock Fest '08 no dia em que arrancava pela Ant3na. O cartaz parecia porreirinho e lá fui eu para Guimarães em busca da Praia Fluvial do Barco para assistir ao 2º e último dia do certame.
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Descobri um recinto sinceramente fantástico! Mal cheguei, o cheiro a lenha inundou-me logo o espírito, e vim a descobrir alguns passos à frente que os dois barracos de alimentação no recinto não eram roulotes de bifanas ou pão com chouriço, mas de malta lá da terra que assava as fêveras, costelas, frangos e outros petiscos e ia servindo a malta num reboliço animado de quem levou tudo aquilo numa onda de festa... Pequenino, o recinto contava apenas com meia dúzia de postos de venda de cerveja (que se vendia a 1.00€, coisa rara em festivais), uma tenda com jogos de computador (e esta, hein?...), espaço para campismo ao lado do recinto, uma tenda "Upload" onde nos intervalos um DJ animava o pessoal com bom rock, um posto de venda de merchandising do evento e um Backstage que impunha respeito: e estou eu a caminhar para um dos postos de cerveja ao lado do palco quando vejo um pouco atrás uma espécie de palco vedado com lonas da marca da cerveja, aberto para o palco, e umas cadeiras onde se sentavam os elementos do Mundo Cão... Tenho tanta pena de não ter podido registar aquele backstage... Ri quando vi, mas não de gozo, antes de alegria pela capacidade de improviso da organização!
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O único sinal menos, que não se pode apontar a ninguém, dar-se-ia à inclinação do piso, que depois de umas horas em pé virados para o palco nos faz sentir que a perna esquerda encurtou um pedaço... Fora isso, cinco estrelas!
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Quanto a música, que é o que realmente nos faz viajar quilómetros e regressar a casa a conduzir só com um olho aberto:
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Wokini: A banda que abriu as hostilidades veio provar com um agradável rock progressivo que hoje em dia até as bandas de garagem têm com jeito excelentes músicos. Baixo, bateria e guitarra estavam em grande. A originalidade das vestes também deu uma imagem bastante atraente ao colectivo. Já Patrícia, a vocalista, dava um outro instrumento, quem sabe de efeitos psicadélicos... A miúda bem tentou ora dar ares de Björk, ora de Joplin, ora de menina de coro, mas em nenhum dos casos se saiu muito bem... Podia até estar num mau dia, mas as intervenções entre as músicas não favoreceram muito a prestação...
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Mantra: São uma daquelas bandas que já mereciam subir alguns degraus no panorama musical português... No entanto desaconselho vivamente o uso abusivo de versões e da repetição dos seus refrões como o que fizeram pois além de ser uma técnica um bocado em desuso é cansativa e deixa a sensação de aborrecimento ao fim da 3ª repetição...
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Peixe : Avião: Sentia-me provocada há imenso tempo pois sucedem-se em catadupa os elogios ao colectivo, e quando o nome na altura em que ouvi falar na rádio soou tive o click: estou lá! E ainda bem, foi a surpresa da noite, fiquei de olhos esbugalhados a olhar e a sentir aquela sonoridade nova com efeitos muito bem conseguidos e uma voz peculiar... A avaliar pela vontade que sinto de explorar e acompanhar a evolução deste colectivo de Braga, tenho a certeza que em breve retomarei no blog este assunto. A ouvir, sem sombra de dúvida!
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The Vicious Five: Preocupados com a apresentação do novo álbum, não trouxeram, no entanto, nenhuma novidade relativamente a concertos anteriores. Igual a si mesmo, o vocalista Joaquim Albergaria continua a adoptar uma postura rebelde e animada que, a não trazer algo de novo em breve, começará eventualmente a cansar. Desde os concertos do tempo do primeiro álbum nada de especial mudou...
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Mundo Cão: Fenomenal! Nota-se a chocante diferença quando estamos perante músicos com muita experiência nas costas! As letras de Adolfo Luxúria Canibal encaixaram que nem luvas naquela sonoridade com Pedro Laginha a dar voz a hinos à loucura...
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Não poderia deixar de dar os parabéns à organização e deixar votos para que este evento se repita e cresça! Animado, parece-me, vai ser sempre.
Apanhada de surpresa, soube da edição do festival Barco Rock Fest '08 no dia em que arrancava pela Ant3na. O cartaz parecia porreirinho e lá fui eu para Guimarães em busca da Praia Fluvial do Barco para assistir ao 2º e último dia do certame.
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Descobri um recinto sinceramente fantástico! Mal cheguei, o cheiro a lenha inundou-me logo o espírito, e vim a descobrir alguns passos à frente que os dois barracos de alimentação no recinto não eram roulotes de bifanas ou pão com chouriço, mas de malta lá da terra que assava as fêveras, costelas, frangos e outros petiscos e ia servindo a malta num reboliço animado de quem levou tudo aquilo numa onda de festa... Pequenino, o recinto contava apenas com meia dúzia de postos de venda de cerveja (que se vendia a 1.00€, coisa rara em festivais), uma tenda com jogos de computador (e esta, hein?...), espaço para campismo ao lado do recinto, uma tenda "Upload" onde nos intervalos um DJ animava o pessoal com bom rock, um posto de venda de merchandising do evento e um Backstage que impunha respeito: e estou eu a caminhar para um dos postos de cerveja ao lado do palco quando vejo um pouco atrás uma espécie de palco vedado com lonas da marca da cerveja, aberto para o palco, e umas cadeiras onde se sentavam os elementos do Mundo Cão... Tenho tanta pena de não ter podido registar aquele backstage... Ri quando vi, mas não de gozo, antes de alegria pela capacidade de improviso da organização!
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O único sinal menos, que não se pode apontar a ninguém, dar-se-ia à inclinação do piso, que depois de umas horas em pé virados para o palco nos faz sentir que a perna esquerda encurtou um pedaço... Fora isso, cinco estrelas!
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Quanto a música, que é o que realmente nos faz viajar quilómetros e regressar a casa a conduzir só com um olho aberto:
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Wokini: A banda que abriu as hostilidades veio provar com um agradável rock progressivo que hoje em dia até as bandas de garagem têm com jeito excelentes músicos. Baixo, bateria e guitarra estavam em grande. A originalidade das vestes também deu uma imagem bastante atraente ao colectivo. Já Patrícia, a vocalista, dava um outro instrumento, quem sabe de efeitos psicadélicos... A miúda bem tentou ora dar ares de Björk, ora de Joplin, ora de menina de coro, mas em nenhum dos casos se saiu muito bem... Podia até estar num mau dia, mas as intervenções entre as músicas não favoreceram muito a prestação...
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Mantra: São uma daquelas bandas que já mereciam subir alguns degraus no panorama musical português... No entanto desaconselho vivamente o uso abusivo de versões e da repetição dos seus refrões como o que fizeram pois além de ser uma técnica um bocado em desuso é cansativa e deixa a sensação de aborrecimento ao fim da 3ª repetição...
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Peixe : Avião: Sentia-me provocada há imenso tempo pois sucedem-se em catadupa os elogios ao colectivo, e quando o nome na altura em que ouvi falar na rádio soou tive o click: estou lá! E ainda bem, foi a surpresa da noite, fiquei de olhos esbugalhados a olhar e a sentir aquela sonoridade nova com efeitos muito bem conseguidos e uma voz peculiar... A avaliar pela vontade que sinto de explorar e acompanhar a evolução deste colectivo de Braga, tenho a certeza que em breve retomarei no blog este assunto. A ouvir, sem sombra de dúvida!
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The Vicious Five: Preocupados com a apresentação do novo álbum, não trouxeram, no entanto, nenhuma novidade relativamente a concertos anteriores. Igual a si mesmo, o vocalista Joaquim Albergaria continua a adoptar uma postura rebelde e animada que, a não trazer algo de novo em breve, começará eventualmente a cansar. Desde os concertos do tempo do primeiro álbum nada de especial mudou...
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Mundo Cão: Fenomenal! Nota-se a chocante diferença quando estamos perante músicos com muita experiência nas costas! As letras de Adolfo Luxúria Canibal encaixaram que nem luvas naquela sonoridade com Pedro Laginha a dar voz a hinos à loucura...
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Não poderia deixar de dar os parabéns à organização e deixar votos para que este evento se repita e cresça! Animado, parece-me, vai ser sempre.
6 comentários:
Gostava de lá ter estado! Guimarães está em força!!
Está mesmo! :)
Foi pena a falta de divulgação...
Mundo cão é fantástico ao vivo.. Fui ver o seu primeiro concerto em braga, no pequeno ausitório no Theatro Circo!!
Peixe:Aviao... Estarei no Theatro Circo no dia 13 Setembro para sentir esse som... hum...
Parece ter valido muito a pena a ida "ao Barco" :-P
Valeu, valeu! Foi uma daquelas decisões em cima do joelho que valem a pena! ;)
Não sei se não vou também a Braga! É que gostei mesmo!
Beijinhos!
Olha... Aparece :-)
Eu estarei por lá, de certeza!!!
Beijoca...
sempre boa musica ;-)
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