Dois indivíduos apenas (Filipe Miranda na voz e guitarra acústica e Nuno Fernandes na guitarra electrica) deram a conhecer com elevada mestria o sucessor de Visions of Solitary Branches, num registo bem mais intimista e nada menos genial que o primeiro, pelo que valeu muito a pena a deslocação para apreciar o trabalho do ex-membro dos Kafka.
Grandes momentos com as novas "Ditch", "Song for a beautiful mass", e "Ofelia (Again)" (que abrem Indian Summer), e se Filipe Miranda já a tinha afirmado na entrevista desta semana ao Portugal Rebelde como a sua preferida do novo trabalho, fez-lhe justiça e deu um grande banho de boa música com uma voz de respeito com "Portuguese migration song".
Belas recordações com um belíssimo "The Old Garden" e um estrondoso "Automn Sky".
(Drunk Song)
A minha ignorância levou-me a prestar redobrada atenção a Damon & Naomi, uma dupla norte-americana pelos vistos com uma já considerável carreira de um folk rock bastante interessante.
Há tempos à conversa com um amigo sobre a (im)possibilidade de integrar uma voz feminina no seu projecto, dizia-me que as cantoras portuguesas cantavam demasiado bem. Ontem, ao ouvir o registo da voz nem poderosa nem suave demais de Naomi, creio que compreendi onde queria chegar. Era apenas a simplicidade de uma voz de mulher como que cantando para si enquanto realiza as suas tarefas sozinha em casa... Belíssima!
Ele na guitarra e ela no teclado, ambos nas vozes, prenderam a minha atenção especialmente em "Within These Walls", "Stars Never Fade", "Turn of The Century", "Lilac Land" e a fechar uma fabulosa "Cruel Queen". Um projecto certamente a explorar.
2 comentários:
Ainda bem que valeu a pena a ida até ao Cinema Passos Manuel para ouvires The Partisan Seed!
Obrigado pela referência...
Beijos "Rebeldes"
deve ter sido um grande concerto... gosto mt do som desses senhores...
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