domingo, 29 de junho de 2008

O domingo perfeito


O domingo perfeito, se tudo estivesse bem (e se não tivesse que trabalhar):

Acordar a meio da manhã com a sensação que as horas de sono foram suficientes para me sentir bem;

Um duche demorado acompanhado pelos cremes de aromas que me fazem relaxar;

Um café num bar de praia (felizmente) meio deserto onde o nevoeiro e o mar são timidamente banhados por raios de sol que de quando em vez corajosamente os trespassam (importantíssima a companhia do mp3 com a última edição do Vidro Azul, o último livro de Mia Couto e os óculos de sol...);

Um almoço leve e calmo na esplanada de um restaurante sossegado, ainda junto ao mar;

Uma ida ao teatro para assistir a Muna e caminhar por um mundo de fantasia;

Um telefonema demorado para alguém por quem aperta a saudade;

Um encontro ao final da tarde com as amigas para assistir à final do Europeu de futebol;

Um duche rápido mas despreocupado;

Um sorriso antes de adormecer...

sábado, 28 de junho de 2008

Desnortes



E quando nos encontramos entre a espada e a parede?... E quando nos vemos em encruzilhadas absolutamente despidas de indicações que nos guiem pelos caminhos certos?... E quando aquilo que nos parece o melhor para nós contraria o mundo a que sempre pertencemos?...

Como se lida com as incertezas dos "ses" que vamos deixando para trás ao longo das escolhas que fazemos pela vida fora?...

Quem perde os seus bens, perde muito; quem perde um amigo, perde mais; mas quem perde a coragem, perde tudo. (Miguel de Cervantes)

Mental note: dorme, rapariga! andas a trabalhar demais!...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Aaaiiich....


Damn!! Não devia ter prometido rasgos de seriedade! É que de sério não me sai nada!....

terça-feira, 24 de junho de 2008

______/\____/\____/\__ Ainda respira!!!


Após longas semanas a braços com uma dura vida académica eis que regresso! Como diria um blogger que muito estimo, estou viva e de boa saúde!


Quero deixar publicamente as minhas mais sinceras desculpas aos membros da FUPAMP, lutadores por muy nobre causa, que depois de me concederem tão honroso convite nunca mais viram as minhas mangas arregaçadas pela luta... Prometo, caríssimos, que muito em breve procederei aos meus comentários e quem sabe a humildes propostas para a nossa causa!


A quem com alguma frequência me lê, (e envio desde já um especial abraço a tangled_up_girl e a The Hammer) fica a promessa de que assim que um rasgo de seriedade me surja por entre esta nebulosa loucura algo de aceitável será por estes sítios publicado.

"Se não puderes voar, corre. Se não puderes correr, anda. Se não puderes andar, rasteja, mas continua em frente de qualquer maneira." (Martin Luther King Jr.)

sábado, 14 de junho de 2008

Novembro é... Novembro...




Há algum tempo que esperava uma oportunidade para homenagear uma nova banda da tela nacional que desde o primeiro suspiro me enfeitiçou, mas aguardava um concerto para poder ver consolidado este poder mágico que Miguel Filipe (voz, guitarra portuguesa e guitarra acústica), Luís Aires (baixo), Mark William Harding (bateria) e mais recentemente Gil (guitarra) conferem numa sonoridade que tanto tem de portuguesa como de fantástica...

Uma vez que só em meados de Outubro os Novembro (confuso, não?..) contam subir a terras nortenhas (Guimarães), melhor mesmo é deixar desde já a minha vénia e o conselho vivo a quem me leia que experimente, pois nunca vai esquecer...

À Deriva, o primeiro álbum, conta com o seguinte alinhamento:

1 Jornada dos Passos Cegos
2 Solidão a Dois
3 Plenitude
4 Leva-me Daqui
5 Deserdeiro
6 Esperança Enganadora
7 Gastei Contigo as Palavras
8 Solidão a Dois (instrumental)
9 Noite Artificial
10 Suspensão
11 Algemas
12 À Deriva

Visitem http://www.youtube.com/watch?v=cuBxLxmXm00 e dêem uma espreitadela no primeiro vídeo da banda.

Huge hug for Marky Parky.

Estado de Espírito



Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

"Estou além" (letra e música de António Variações)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Porraaaaaaaaaaaada!

E que tal uns punches nalguns dos políticos mais emblemáticos do mundo?..
Experimentem visitar o site belga Soirmag - Têtes à cliques que dá muito jeito para quem anda com vontade de dar umas bordoadas bem dadas nalguns palhaços....

Infelizmente não estão disponíveis políticos portugueses, mas um Bush ou um Putin já nos consolam os olhos!

É muuuuito divertido!

domingo, 1 de junho de 2008

A Naifa: Uma Inocente Inclinação Para a Perfeição


O espaço já de si é perfeito (Theatro Circo) mas com aqueles quatro seres num palco onde se sentem em casa a serem eles próprios com todo o amor do mundo à Arte, aquele lugar transforma-se num mundo encantatório onde tudo parece funcionar numa harmonia perfeita...


É muito difícil descrever um momento como o mais alto, é muito difícil dizer que esta ou aquela música foi de todas a que mais marcou. Nunca me tinha arrepiado tantas vezes num concerto só!


Cada segundo que se seguia a um silêncio de cortar à "naifa" era uma explosão de prazer provocada pelos rasgos de força de uma voz poderosa (Maria Antónia Mendes) que se fazia acompanhar por uma guitarra portuguesa (Luís Varatojo, Peste & Sida) que não quer chorar mas viver, um baixo pulsante (João Aguardela, ex Sitiados) e uma bateria cujo músico parecia querer subir aos céus de tanta satisfação que manifestava....


É sem dúvida um momento a repetir, uma música a continuar a explorar... E que seja por muitos e muito bons anos!